Cidades

Obras de mobilidade urbana de Guarulhos ficam na promessa

Com a aproximação do fim do segundo mandato do prefeito Sebastião Almeida (PT) e 16 anos de administração petista em Guarulhos, ficarão poucos legados para a cidade, principalmente na área de mobilidade urbana. Nesta quinta-feira (30), durante a 87ª Reunião do Fórum Nacional e 64ª Reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana, evento que apresenta soluções e inovações para o seguimento, algumas obras inacabadas que prometiam facilitar a locomoção foram questionadas, já que quase nada foi concluído. É caso da Ponte da Vila Any, construída em parceria com a Prefeitura de São Paulo e o Trevo de Bonsucesso, cujas obras não chegam ao fim.
 
Interditada em 30 de outubro de 2013 por risco de desabamento, a Ponte da Vila Any, que liga Guarulhos ao bairro Itaim Paulista, em São Paulo, é um projeto em parceria entre as duas cidades e foi orçada em R$ 6,1 milhões. Deste valor R$ 2,5 millhões foram bancados pelo Governo do Estado e o restante dividido entre os dois municípios. 
 
A obra prevê duas vias para veículos e um espaço reservado para pedestres e ciclistas. A obra deve facilitar o trânsito no local que atualmente está sendo desviado e obriga os motoristas a percorrer mais de 20 quilômetros para ter acesso aos bairros. Mas Guarulhos não fez sua parte ainda. Segundo o prefeito Sebastião Almeida, as obras que já foram entregues pela cidade de São Paulo, tiveram problemas do lado de Guarulhos, devido à demora na desapropriação da área. 
 
As famílias que permaneciam no local aguardavam a entrega de um conjunto habitacional, no bairro Lavras, que deveria ser liberado em 2014, mas devido a atrasos só foi ocupado no último mês de junho. Mesmo assim, as casas que emperram a conclusão da ponte ainda não foram esvaziadas.  O prefeito não indicou uma data para o início das obras ou prazo de entrega.
 
O Trevo de Bonsucesso, obra que foi entregue em 2004 ainda na primeira gestão do ex-prefeito Eloi Pietá (PT), continua causando revolta entre os motoristas que utilizam o percurso para acessar os bairros da região e a rodovia Presidente Dutra. A previsão seria que a obra estivesse concluída no início de 2016, mas naquele mês a Prefeitura ainda concluía o processo de desapropriação de uma área no local.  
Almeida afirmou que as obras estão em ritmo acelerado e devem ser entregue parcialmente até o fim de seu mandato em dezembro. 
 

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