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Obras do Rodoanel Norte em Guarulhos seguem a todo vapor

As obras no trecho guarulhense do Rodoanel Norte seguem a todo vapor, principalmente na região do Baquirivu, por onde a rodovia que fechará o contorno à capital por cidades da região metropolitana. 
 
Projetado para ser entregue no início de 2016, o Rodoanel Norte deve contribuir, segundo a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), na redução do tráfego diário de veículos em até 23%, além da redução de poluentes causados pelos congestionamentos. Este trecho terá uma ligação exclusiva para o Aeroporto de Guarulhos e acesso à rodovia Fernão Dias.
 
A rodovia terá 44 km de extensão e interligará os trechos Oeste e Leste do Rodoanel. Ele inicia na confluência com a Avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116). Na cidade, sem nenhum acesso, ele poderá ser visualizado na região do Cabuçu.
 
Por ser considerado uma estrutura viária de classe zero com acessos somente para outras rodovias, o Rodoanel não terá integração com os bairros próximos dessas estruturas. Estará disponível para os motoristas neste trecho quatro faixas de rolagem por sentido entre o Rodoanel Oeste e a rodovia Fernão Dias. O segmento entre a Fernão Dias e a via Dutra terá três faixas de rolagem de 3,6 m de largura em cada pista. A rodovia ainda é provida de canteiro central com 11m de largura e terá velocidade de 100 km/h. 
 
As cidades de Arujá, Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel, Santana do Parnaíba e São Paulo, da região metropolitana de São Paulo, estarão interligadas pelo empreendimento. Com sua construção o tráfego de passagem, sobretudo de caminhões, será distribuído e desviado para o entorno destes municípios.
 
Segundo estimativas da Dersa, o fluxo nas marginais e consequentemente o trânsito dos veículos de transporte coletivo podem ser reduzidos em até 23% do volume diário médio de caminhões na marginal Tietê, o que representa 17 mil caminhões por dia após conclusão da obra. 
 
No entanto, a estatal também prevê que em função da diminuição no tráfego de veículos a emissão de poluentes possa ser reduzida, principalmente pelo tempo gasto em congestionamentos e consumo menor de combustível. Calcula-se que quando concluído todo o anel viário a emissão de CO veicular (gases do efeito estufa) diminuirá de 6% a 8% na região metropolitana de São Paulo.
 

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