A última etapa do Circuito Mundial ainda não terminou, mas a Liga Mundial de Surfe (WSL, da sigla em inglês) já festeja o sucesso da temporada. Após 10 etapas, os executivos fazem um balanço positivo e colocam o Brasil no centro do cenário. “É um final de ano excelente para a WSL e para o surfe profissional. É sempre bom chegar no Havaí com o máximo de postulantes ao título, em vez de ter apenas dois”, explica Renato Hickel, vice-comissário da WSL.
Ele lembra que Mick Fanning, Filipe Toledo, Adriano de Souza, Gabriel Medina, Owen Wright e Julian Wilson chegam com chances de título na última etapa do ano, no Havaí. “É óbvio que para o Julian Wilson e para o Owen Wright a tarefa é muito mais árdua que para os outros concorrentes. Eu diria que os três primeiros têm mais chances, o Mick, o Filipe e o Adriano. O Gabriel corre por fora, pois ele não depende apenas de si.”
Hickel é brasileiro e pertence ao alto escalão da entidade que comanda o surfe profissional no mundo. Ele já viu muito surfista bom bater na trave, mas agora festeja o bom momento do surfe no País. “Vamos torcer, são três brasileiros nessa equação, metade do candidatos, vamos ver se a gente consegue levar outro caneco para o Brasil”, disse.
O executivo revela que sempre acreditou que um dia o Brasil iria chegar lá. “Durante a campanha do Medina no ano passado, já se falava que atletas com Fabio Gouveia, Victor Ribas, Flávio Padaratz chegaram perto da condição de postulantes ao título mundial, mas nada tão concreto como o que aconteceu com Gabriel no ano passado, com o Adriano de Souza anos atrás, e esse ano com os três. Eles chegam aqui com chances reais”, concluiu.