Países que já controlaram a covid e reabriram escolas escolheram as etapas de ensino que começariam primeiro as aulas. China, Portugal e Alemanha deram prioridade aos alunos dos anos finais do ensino médio pela preocupação com a conclusão da escola e o ingresso no ensino superior. Já Dinamarca, San Martin e Curaçao abriram os centros de educação infantil, principalmente as creches, segundo estudo do Instituto Unibanco que analisou as iniciativas de retomada no exterior.
A Nova Zelândia, que anunciou em maio não ter mais casos de coronavírus, adotou medidas mais flexíveis de retorno, mas com um monitoramento e rastreamento muito rigorosos. Lá, casos nas escolas foram identificados rapidamente para isolamento. Já Peru e Paraguai anunciaram que vão manter as escolas fechadas até o fim de 2020.
De acordo com a pesquisa, nos Estados Unidos há recomendações do Centers for Disease Control and Prevention sobre retorno das creches e um guia para gestores escolares. Lá fora, os protocolos foram feitos pelos equivalentes ao Ministério da Educação, o que não ocorreu no Brasil. Aqui, os Estados estão assumindo essas iniciativas. São Paulo foi o primeiro a divulgar seu plano.
Em comum entre os países também estão as regras sanitárias, como distanciamento de 1,5 metro entre alunos e professores, uso de máscaras para todos e higienização rígida dos espaços e das mãos. O escalonamento de recreio e da hora de entrada e saída dos estudantes também aparece em todos os documentos disponíveis.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>