O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, detalhou nesta quarta-feira, 30, o pacote estímulos para revigorar o crescimento da maior economia da Europa. O plano prevê um corte de impostos no total de 32 bilhões de euros ao longo dos próximos quatro anos, com objetivo de simplificar o sistema tributário e promover alívio para pequenas e médias empresas.
O ponto principal do programa é um conjunto de incentivos fiscais para investimentos em eficiência energética e tecnologias ambientalmente responsáveis. O governo planeja subsidiar 15% das despesas nessa área. A expectativa é de que essas medidas, em particular, gerem uma redução de 7 bilhões de euros em impostos por ano.
As medidas incluem ainda a criação de um sistema de amortização para a construção de prédios residenciais e aumento na dedução de prejuízo fiscal. "Tudo isso junto deve promover o crescimento na Alemanha para que também possamos aproveitar as oportunidades", disse Scholz.
O ING avalia que o pacote não deve ser suficiente para alterar a trajetória da economia alemã, que enfrentou quadro de recessão no começo do ano.
"O pacote mostra que o governo finalmente tomou consciência dos problemas da economia, mas serão provavelmente necessários passos cada vez mais concretos na mesma direção para que a economia volte a acelerar", afirma o ING.