O HOJE circula com uma edição extra, compactada, com destaque à notícia sobre a omissão da maioria dos vereadores guarulhenses em relação às mortes de 14 crianças ocorridas no Hospital Municipal da Criança, em apenas dois meses, o que culminou com o fechamento da UTI Pediátrica por determinação da Vigilância Sanitária Estadual, após ação do Ministério Público do Estado.
Infelizmente, além de não cumprirem uma das obrigações dos vereadores, que é a de investigar possíveis problemas gerados por agentes da Prefeitura, alguns deles também não queriam que os eleitores ficassem bem informados. Na manhã desta quarta-feira, numa ação autoritária e anti-democrática, agentes a mando de quem foge da verdade assaltaram pontos de distribuição do HOJE, levando centenas de exemplares, com o objetivo claro de esconder da população o que ocorre dentro da Câmara Municipal.
Realmente, a atitude de 26 vereadores, que se recusam a assinar o requerimento que pede a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito, é de causar vergonha. Mas o HOJE não vai se curvar a esse tipo de ação truculenta. Por isso, sabendo que é função de um meio de comunicação informar a população, uma edição compactada voltou às ruas, com 300 mil exemplares, para que ninguém deixasse de saber quem são os verdadeiros representantes do povo de Guarulhos. Aliás, cabe ao eleitor marcar bem quem está a seu lado e quem se omite para que nas próximas eleições saiba escolher melhor seus representantes.
Como forma de difundir a verdade, o Grupo Mídia Guarulhos, inclusive, sugere a seus leitores que compartilhem esta notícia com amigos e parentes via internet. Par isso, basta entrar no portal GuarulhosWeb (www.guarulhosweb.com.br) e enviar a versão online do jornal por e-mail ou pelas redes sociais. É fácil. Será uma forma de ajudar a divulgar como agem os representantes da população na Câmara Municipal.
Se os órgãos competentes não assumirem suas funções perante a sociedade, como age neste instante a maioria dos vereadores guarulhenses, corre-se o risco de as mortes de 14 crianças ficarem sem explicação. Pior: um hospital, que tem a função de salvar vidas, pode voltar a ser um agente que facilita os óbitos.
