O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, ficou estável nesta quinta-feira, 25. Os reservatórios registraram 19,9% de capacidade, mesma quantidade desde segunda-feira, 22, de acordo com os dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Responsável por atender o maior número de pessoas em São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga, por sua vez, registrou queda após se manter estável nos últimos dois dias. O manancial caiu 0,1 ponto porcentual, passando de 75,6% para 75,5%.
A pluviometria sobre o Cantareira, que abastece 5,4 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, foi de 2 milímetros. No mês, há acumulação de 39,5 mm – a média histórica é de 58,5 mm.
De acordo com o índice negativo do sistema, o Cantareira perdeu 0,1 ponto porcentual e está em -9,4%. No terceiro conceito, o manancial permanece com 15,4%. Esse cálculo divide o volume armazenado no sistema pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).
Outros mananciais
Os Sistemas Rio Claro, Rio Grande e Alto Tietê registraram aumento. O primeiro opera com 71,1% da capacidade, 1,7 ponto porcentual acima se comparado com quarta-feira, 24, quando estava com 69,4%. A pluviometria sobre o Rio Claro foi de 8,6 milímetros, a maior entre os sistemas. No mês, o manancial acumulou 200 milímetros – a média histórica é de 95,4 mm.
Já o Rio Grande subiu 1,1 ponto porcentual, passando de 90,9% para 92%. Com pluviometria de 4 mm, o sistema teve 43,8 mm de chuva acumulada no mês. A média histórica é de 60,3 mm. Por sua vez, o Alto Tietê teve aumento de 0,3 ponto porcentual, subindo de 20,4% para 20,7%.
Assim como o Cantareira, o Alto Cotia também se manteve estável, em 64,4%.