O Ideb é o principal índice de desempenho da educação básica brasileira. É formado por dois componentes: a aprendizagem em Matemática e em Língua Portuguesa e a taxa de fluxo (aprovação, reprovação e abandono escolar). Divulgado a cada dois anos, avalia alunos do ensino fundamental e do médio públicos e privados. Foram projetadas metas para cada edição, até 2021, segundo o ponto de partida de cada rede.
Em 2015, apesar de 18 Estados terem aumentado seu índice em relação a 2013 (contando rede pública e privada), apenas Amazonas e Pernambuco conseguiram alcançar a meta estabelecida pelo MEC.
Alçado à ponta das escolas públicas, o governo de Pernambuco atribuiu o bom desempenho no indicador ao alto investimento em escolas técnicas e integrais nos últimos anos. O levantamento anterior, divulgado em 2014, mostrava o Estado em 4º lugar, com índice de 3,6. Em 2015, o índice subiu para 3,9. A conquista, de acordo com o governo do Estado, não se restringe apenas à nota de proficiência e de frequência. Segundo o governo, ao todo são 335 unidades no Estado atuando nestas modalidades, incluindo 300 Escolas de Referência em Ensino Médio (Erem) e mais 35 Escolas Técnicas Estaduais (ETEs).
Além do alto Ideb, a distorção idade-ano para o ensino médio e o abandono escolar foram reduzidos. Pernambuco saiu da 26ª colocação em 2005 para se tornar o Estado com uma das menores taxas de abandono escolar do Brasil. “Agradeço a todos que trabalharam e se dedicaram muito para este resultado: gestores, professores, estudantes, famílias e equipes comprometidas. Temos ainda muito trabalho pela frente, mas continuamos avançando em nossa luta por uma educação pública de qualidade”, disse o secretário estadual de Educação, Fred Amancio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.