Economia

Pesquisa Google revela que 88% dos interessados em imóveis utilizam a internet

Segundo pesquisa divulgada pelo Google na Convenção Secovi 2010 na última semana, 88% dos interessados em adquirir ou alugar um imóvel residencial utilizam a internet para encontrar sua casa ou apartamento. A empresa entrevistou 605 pessoas no Brasil que compraram ou pesquisaram imóveis residenciais nos últimos seis meses. Destas, 51% adquiriram unidades novas e 49% usadas.

"Hoje a web é a principal fonte de informação para pesquisa e compra de imóveis residências (88%), enquanto os anúncios em jornais passaram a ocupar a segunda posição com 67%, imobiliárias e corretores correspondem a 54%, folhetos e panfletos representam 49% das pesquisas e estantes de vendas no local da construção 38%", revelou a gerente de negócios imobiliários do Google, Cláudia Sciama.

Três tipos de sites destacam-se como os mais demandados por compradores de imóveis: sites de imobiliárias são usados por 57% dos entrevistados, 46% preferem os sites especializados em informações imobiliárias e 36% optam pelo endereço eletrônico das construtoras. "O Google é o site de busca mais requisitado para pesquisa de imóveis", afirmou.

Para Cláudia, a empresa deve se preparar para receber o consumidor em qualquer meio. "Esteja pronto, on-line, para o que acontece off line e vice-versa".

Mobile – A gerente de negócios apresentou um exemplo de uma imobiliária francesa que utiliza a comunicação mobile (pelo celular) na divulgação de seus produtos. "Ao sobrepor a imagem real do imóvel, o cliente pode visualizar na tela do celular informações como preço, tamanho, entre outros, dos imóveis disponíveis na base de dados", contou.

Segundo o diretor de Internet e Relacionamento com o Cliente da Tecnisa, Romeo Busarello, todos os corretores da empresa já lançam mão do celular no relacionamento com o cliente. "É a consagração do dedão, mas não foi fácil convencer o corretor", contou.

Investimentos – Atualmente, segundo ele, 38 a 40% das vendas da Tecnisa são originadas na Internet. Busarello revelou ainda que a Tecnisa investe mais de R$ 4 milhões no Google e dispõe de mais de 342 mil palavras patrocinadas, sendo que 15% com erros de português. "Infelizmente o nosso País ainda tem um número grande de analfabetos", justificou, exemplificando com a compra da palavra gravidez (com s), que custa mais caro e é mais acessada que a grafada corretamente.

 Termo curioso – "A Internet possui muitas oportunidades. Mas é preciso tempo para interagir com as pessoas. A internet é feita de contatos, afirmou Busarello, destacando que a Tecnisa foi a primeira empresa a vender imóveis pelo Twitter sem custo nenhum. "Contratamos um vagabundo(*) institucionado, que ganha muito bem na companhia para ficar o dia todo nas redes sociais e estimular as vendas", contou.

(*)Vagabundo é a maneira curiosa de Busarello se referir ao modo como alguns vêem aqueles que ficam navegando pelo Orkut e similares durante o expediente nas empresas. No caso, ele faz referência a Roberto Aloureiro, gerente de mídias sociais da Tecnisa, que fica o dia inteiro bisbilhotando Orkut, Twitter, Facebook e blogs em busca de oportunidades para a empresa.

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