A Bovespa se firmou em alta no meio da tarde desta quinta-feira, 14, e trabalhou assim até o fim do pregão, interrompendo uma sequência que já tinha seis quedas consecutivas. Os ganhos foram influenciados pela inversão para o positivo dos preços do petróleo e pela recuperação firme das bolsas norte-americanas. Amassadas por um começo de ano bastante fraco, Vale e Petrobras hoje entraram na mira de investidores e subiram mais de 6%.
O Ibovespa terminou o dia com valorização de 1,43%, aos 39.500,11 pontos. Na mínima, marcou 38.459 pontos (-1,25%) e, na máxima, 39.502 pontos (+1,43%). No mês, acumula perda de 8,88%. O giro financeiro totalizou R$ 5,064 bilhões.
Dois dos papéis que mais sofreram neste começo de mês – Petrobras e Vale – foram os que se destacaram entre as altas hoje. A virada para cima do preço do petróleo serviu de gancho para Petrobras também reduzir a perda acumulada em janeiro. O papel ON terminou em +6,32% e o PN em +7,97% – esta a maior elevação do Ibovespa.
Na Nymex, o contrato do petróleo para fevereiro subiu 2,36%, a US$ 31,20 o barril. Nesta tarde, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, se mostrou preocupado com a possibilidade de os baixos preços do petróleo atrasarem a volta da inflação nos EUA para a meta de 2,0%. Segundo ele, “o petróleo tem que encontrar um piso em algum momento”.
Com a alta do petróleo e depois também que Bullard disse que o Fed não pretende elevar juros na reunião de política monetária que ocorrerá no fim de janeiro, as bolsas em Wall Street tiveram um pregão mais vigoroso e, às 18h14, avançavam ao redor de 2%. O Dow Jones subia 1,93%, o S&P, 2,24%, e o Nasdaq, 2,68%.
Vale ON fechou em alta de 7,22% e a PNA, de 6,82%, segunda e terceira maiores valorizações do índice.