Com as firmes altas do petróleo e do cobre na manhã desta quinta-feira, 11, o dólar fraqueja ante divisas emergentes e ligadas a matérias-primas no exterior e também em relação ao real. Também é precificada a queda dos juros futuros na esteira do tombo das vendas no varejo em março no País. Um operador disse que o dado do comércio varejista, após o IPCA de abril, deve amparar as apostas crescentes em aceleração do ritmo de corte da Selic no fim deste mês.
As vendas do comércio varejista caíram 1,90% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. O resultado veio pior do que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma queda de 1,80% a alta de 1,30%, com mediana negativa de 0,60%.
Na comparação com março de 2016, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 4% em março de 2017. Nesse confronto, as projeções iam de uma retração de 3,20% a crescimento de 1,00%, com mediana negativa de 1,90%. As vendas do varejo restrito acumularam retração de 3% no ano e queda de 5,3% em 12 meses.
Às 9h40 desta quinta-feira, o dólar à vista recuava 0,21%, aos R$ 3,1613. O dólar futuro para junho, por sua vez, caía 0,25%, aos R$ 3,1775.
No exterior, os preços futuros do petróleo operam em alta nesta quinta, beneficiados pelo otimismo renovado entre investidores de que os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) podem reequilibrar o mercado mundial.
Às 9h40, o contrato do Brent para julho subia 0,86%, a US$ 50,66 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE), enquanto o WTI para junho avançava 0,95%, a US$ 47,77 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).