O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 0,8% no primeiro trimestre, de acordo com a segunda estimativa divulgada há pouco pelo governo norte-americano. O dado apontou para uma melhora em relação à primeira estimativa (de +0,5%), mas o resultado ficou abaixo da previsão dos economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, de +1,0%.
No quarto trimestre de 2014, o PIB cresceu 1,4% em termos anualizados, já desacelerando frente à alta de 2,0% no terceiro trimestre. Em termos anuais, o PIB cresceu 2,0% no primeiro trimestre, idêntica à taxa anual de crescimento do quarto trimestre.
As revisões foram bastante modestas. Em comparação com o relatório do mês passado, os números mais recentes mostraram um ganho maior para o investimento residencial e um avanço menor no crescimento em geral dos estoques privados e no comércio exterior.
O relatório desta sexta-feira também ofereceu a primeira estimativa oficial dos lucros das empresas norte-americanas durante os primeiros três meses do ano. Os lucros após impostos, sem ajustes de avaliação de estoques e consumo de capital, cresceu a uma taxa de 1,9% a partir do quarto trimestre.
A recuperação veio após dois trimestres consecutivos de queda dos lucros. Ainda assim, os lucros caíram 3,6% no último trimestre em comparação com o ano anterior.
Uma medida separada que se alinha mais estreitamente com a produção econômica, os lucros antes de impostos com ajustes de avaliação de estoques e consumo de capital cresceram a uma taxa mais modesta de 0,3% no primeiro trimestre e declinou 5,8% ante o ano anterior. Os dados de produção são ajustados pela inflação, mas os dados de lucros não contam com as alterações de preços.
Em um momento de crescimento econômico lento ao redor do mundo, “é realmente difícil para essas empresas encontrar o crescimento em qualquer lugar”, disse Christine Curto, vice-presidente sênior da empresa Estimize. Mas, enquanto a queda dos preços de energia e um fortalecimento do dólar têm apertado os lucros nos últimos trimestres, ela disse que os ventos parecem contrários parecem diminuir com os preços do petróleo melhores e do dólar mais estável.
Os gastos dos consumidores, que geram a maior parte da produção econômica dos EUA, expandiu a um ritmo de 1,9% no primeiro trimestre, inalterado em relação à estimativa anterior.
Os gastos domésticos, como o setor de habitação e os gastos dos governos estaduais e locais, todos tiveram contribuições positivas para o crescimento no primeiro trimestre. O investimento das empresas, estoques e de comércio exterior foram pesaram sobre o crescimento. Fonte: Dow Jones Newswires.