Economia

Picciani ignora BOs e diz que Pedro Paulo irá suceder Paes no Rio

A convenção em que o PMDB do Rio escolherá seu novo diretório regional virou ato de desagravo ao pré-candidato do partido à prefeitura, Pedro Paulo Carvalho. Contra ele, que é secretário-executivo de governo da prefeitura do Rio e tem apoio do prefeito Eduardo Paes para sucessão, pesam três boletins de ocorrência registrados na polícia: dois por agressão e um por ameaça.

As queixas foram registradas pela então mulher do pré-candidato, Alexandra Marcondes. Mesmo assim, no início do encontro, Pedro Paulo foi aplaudido e elogiado pelos correligionários.

“O partido está unido. É isso que alarma nossos aniversários. Temos olhado a forma de fazer política deles, alguns já derrotados pelo governador (Luiz Fernando) Pezão na última eleição”, afirmou o presidente regional do PMDB e da Assembleia, Jorge Picciani. Ele anunciou Pedro Paulo como “aquele que irá suceder Paes”.

Outro que defendeu Pedro Paulo foi o secretário estadual de governo, Paulo Melo – um adversário interno de Picciani no partido. “O PMDB do Rio é um partido de paz, com coragem para a guerra. Vamos defender o nosso candidato!”, bradou.

Além de Paes e Pezão, participa da convenção o ex-governador Sérgio Cabral. O líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani, não compareceu.

Outro ausente, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), foi timidamente defendido pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera. “Cunha conhece bem a Câmara e sabe se sustentar. Torço para que ele prove o que está falando”, afirmou Pansera, deputado federal em primeiro mandato.

Pansera classificou como “tensa” a sessão da Câmara federal de quinta feira (19). A reunião foi marcada por manobras de Cunha para tentar evitar a reunião da Comissão de Ética que começaria a examinar o seu processo. “Mas a verdade é que tenho convivido pouco com a Câmara. Até para que não confundam meu papel no Executivo”, disse Pansera.

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