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Pimentel baixa tom de críticas à gestão passada, exalta feitos e minimiza ajuste

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em seu discurso no evento Dia da Indústria 2015, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), interrompeu as duras críticas que até então fazia da gestão passada e minimizou uma situação de crise no País. Ele começou seu pronunciamento destacando que o Brasil é um dos maiores mercados consumidores do mundo, que possui uma capacidade tecnológica e avançada e que possui instituições que “funcionam”.

“O Brasil tem um desafio grande no campo econômico, mas não é um obstáculo intransponível. O que estamos fazendo é um ajustamento importante, poderoso, mas não é um ajustamento de contas públicas. Esse é um pedaço da história, diria até que é o menos importante. É pequeno e isso você faz com ajustes no orçamento, que está sendo discutido”, declarou. Para ele, a “questão de fundo” é outra, é de ajuste da economia em “outro patamar” e ressaltou que isso só será feito com a ajuda de todos os elos da sociedade.

Já sobre o Estado, Pimentel deixou as críticas ferrenhas à gestão tucana e fez um discurso mais “de futuro”. “Para que jogarmos pedra no passado? Gastamos muita energia com isso. Vamos usar para construir para frente. Fizemos força tarefa para áreas como água, ambiental e prisional. Vamos olhar para frente. Vamos fazer o diagnóstico, vamos registrar o momento e a realidade que chegamos e tocar para frente. Se tiver problema judicial, que a justiça cuide deles e precisamos administrar o Estado e estamos fazendo isso”, declarou.

Ele citou a acordo com os professores estaduais para o recebimento do piso (e foi bastante aplaudido), além da publicação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para concessões das estradas estaduais e alguns trechos federais. Além do acordo assinado hoje com a Fiemg e o Sebrae, para a viabilidade do programa de Revitalização e Modernização de Distritos Industriais, que totalizam 53.

Em alguns momentos de seu discurso houveram manifestações isoladas de “Fora PT” ou risadas altas. Ao final de seu pronunciamento, os aplausos se misturaram com algumas vaias. Dentre os presentes, além dos empresários, estavam deputados e políticos de oposição.

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