O jovem foi atingido por três tiros disparados pelos PMs, enquanto eles tentavam controlar o rapaz, que estava alterado. Os policiais disseram que atiraram no jovem para se defender.Segundo familiares, há uma semana ele vinha tendo surtos psicóticos.
Na manhã de segunda-feira, o pai tentou levar o filho para o hospital. A família contou que Guilherme pegou um objeto pontiagudo de um saco de lixo de uma escola perto de casa. Depois, Guilherme correu para uma praça e ficou sentado em degrau.
Enquanto isso, a polícia e a família do Guilherme ficaram do outro lado da rua esperando pra conter o jovem e levá-lo para ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Os policiais disseram que Guilherme atacou um dos PMs e se escondeu no banheiro de uma casa. Ainda de acordo com a corporação, os policiais tentaram acalmar o rapaz, mas ele teria atacado um PM.
O comandante da Polícia Militar, o coronel Benedito Roberto Meira, afirmou que o final trágico não era o desejado pela polícia. Ele disse ainda que o PM ferido por uma faca está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
No velório, a família e os amigos estavam revoltados com a ação da polícia. Há informações de que o ataque a um ônibus na avenida Tiradentes, próximo do local, seria uma retaliação de amigos da vítima à sua morte.