O policial militar Marcelo Rocha, de 56 anos, foi assassinado a tiros no estacionamento da Igreja Universal do Reino de Deus em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O crime aconteceu na tarde desta quinta-feira, 11, e um dos suspeitos de envolvimento com o caso foi preso; a polícia procura outros dois homens.
Rocha trabalhava há cinco anos como segurança da igreja e, no horário de almoço, foi abordado no interior do estacionamento e atingido por dois disparos. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. Testemunhas relataram à polícia que viram um homem de camisa preta sair correndo do local, apontando uma arma de fogo para quem se aproximava.
Policiais que atenderam a ocorrência relataram que o crime teria sido praticado de forma ágil, durando menos de trinta segundos; nenhum objeto de valor foi roubado. Os investigadores usaram imagens de câmeras de segurança para chegar a identificação do dono de um veículo que teria dado suporte ao crime.
Ainda na quinta, Jurandir Francisco Dourado, de 57 anos, proprietário do carro de onde o atirador teria retirado a arma de fogo, foi encontrado e levado para prestar depoimento no 32º DP (Itaquera). Confrontado com as imagens e as informações que apontavam para o seu apoio para o crime, Dourado se contradisse quanto ao seu itinerário, mas negou ser o mandante do assassinato e também negou conhecer a vítima.
Mesmo diante da negativa, a Polícia Civil autuou o suspeito, que é cadeirante, em flagrante pelo crime de homicídio qualificado com associação criminosa. Agora, os investigadores buscam um homem identificado apenas como Zecão e outro suspeito que teria efetuado os disparos. Eles não tiveram a identidade completa revelada.