A Polícia Federal esteve no Parque São Jorge nesta quinta-feira para fiscalizar a situação de uma empresa que presta serviços de segurança ao Corinthians. O alvo da investigação foi a WorkServ Serviços.
A parceria teve início neste ano e o time paulista alega que a empresa é responde apenas pela escolta das delegações em dias de jogos. O Corinthians informou ainda que a WorkServ Serviços não é responsável pela segurança nem da sede social (Parque São Jorge) e nem da Neo Química Arena.
A visita dos agentes foi conduzida pela delegacia de controle de segurança privada. Em nota, a Polícia Federal deu o tom da visita, que teve caráter administrativo, e não investigativo.
"A Delesp – Delegacia de controle de segurança privada, tem como uma de suas funções zelar pelo cumprimento da Legislação, das normas e orientações que regem as empresas de Segurança Privada", diz parte do trecho do comunicado da Polícia Federal.
O texto complementa ainda que essas visitas são atos contínuos. "Uma de suas atividades rotineiras é efetuar fiscalizações naqueles que se utilizam dos serviços de empresas de segurança privada. Nesse sentido, a PF realizou uma fiscalização administrativa em uma empresa de segurança privada que presta serviços para o clube futebolístico a fim de verificar sua regularidade", diz a nota.
O Corinthians também emitiu um parecer sobre o episódio. De acordo com o clube, que teve um dia agitado, incluindo manifestação de torcedores em protesto pela má fase do clube no Brasileiro, "nada foi encontrado fora da normalidade."