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Polícia prende suspeito de participar de assalto a transportadora

A Polícia Civil prendeu na quinta-feira, 23, um vigia suspeito de participar do assalto milionário a uma transportadora de valores, em São Mateus, na zona leste da capital paulista. Para os policiais, ele deu indícios de ter facilitado a ação da quadrilha, que roubou R$ 6,7 milhões, na noite da última quarta-feira, 22. A prisão temporária de cinco dias já foi decretada pela Justiça.

O suspeito saiu algemado da sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e foi levado para o 77º Distrito Policial (Santa Cecília), no centro de São Paulo. O vigia teria entrado em contradição durante o depoimento colhido pelos policiais, que suspeitam que ele tenha fornecido informações privilegiadas aos criminosos. Ainda não há pistas sobre os demais integrantes da quadrilha.

Quinze assaltantes, armados com espingardas, fuzis e metralhadoras, participaram da ação criminosa em uma unidade da Tecnologia Bancária (TecBan), que fica na Rua Forte Cananeia. A empresa é responsável por transportar valores e distribuir dinheiro em caixas eletrônicos.

A quadrilha chegou ao local no momento em que carro-forte era descarregado. Uma testemunha afirmou que logo depois de estacionarem para retirar os malotes de dinheiro, um Volkswagen Gol, de cor branca, com logotipos da empresa, entrou na unidade e surpreendeu os vigilantes. Uma Kombi, usada pelos criminosos, ficou do lado de fora para dar cobertura.

Houve uma intensa troca de tiros entre os vigilantes e os bandidos. A perícia recolheu no local cerca de 60 cartuchos deflagrados de armas diferentes. Os policiais encontraram cápsulas de calibre 12, de espingarda, .223 e 7,62 mm, de fuzil, 38, de revólver e .50, o calibre mais poderoso de metralhadora – usado até para abater helicóptero.
A quadrilha ainda incendiou dois veículos: o Gol, usado para entrar na empresa, e um caminhão, que ficou atravessado na rua da transportadora para dificultar a chegada da polícia. Ambos eram roubados.

Em nota, a TecBan informou que “está colaborando com as autoridades competentes nas investigações em curso”. Ainda segundo a empresa, “o ocorrido não trouxe impactos para as operações da empresa e tampouco para o atendimento à população”.

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