O reajuste na tarifa de energia em quatro regiões metropolitanas do País fez disparar a inflação de bens e serviços monitorados em julho. Os preços administrados subiram de 0,25% em junho para 0,39% em julho. No mesmo período o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve a taxa reduzida de 0,40% para 0,01%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Os monitorados subiram por causa do reajuste da energia elétrica”, apontou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Em julho, a tarifa de energia aumentou, em média, 4,52%, como resultado dos reajustes ocorridos em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e no Recife. A alta na inflação de monitorados só não foi maior porque itens administrados importantes no orçamento das famílias ficaram mais baratos, como a taxa de água e esgoto (-1,34%), gasolina (-0,80%), gás de botijão (0,08%), e telefone fixo (-2,91%).
No ano, a inflação de monitorados ainda está comportada, com alta de 2,79%, contra uma taxa de 3,76% do IPCA. Em 12 meses, os monitorados sobem 4,63%, enquanto o IPCA tem alta de 6,50%.