Saúde

Guti pede fechamento do espaço aéreo e 1 milhão de doses para imunizar toda população de Guarulhos

Em reunião na manhã desta quarta-feira, 26/5, o prefeito Guti solicitou às autoridades uma barreira no entorno do aeroporto de Guarulhos, o fechamento do espaço aéreo brasileiro por 15 dias e 1 milhão de doses de vacinas para imunizar toda a população do município contra o coronavírus. Ele entende que é necessário criar um cinturão de imunização em Guarulhos, já que a população local está bastante vulnerável, já que muitos trabalhadores do sítio aeroportuário moram na cidade e são vetores para contaminar seus familiares e vizinhos.

“Com a imunização de toda a população, que pode ser realizada em um prazo de 30 a 40 dias com a primeira dose, vamos estabelecer um cinturão com uma grande população vacinada, evitando a disseminação de novas cepas do coronavírus. Até aqui, as experiências foram realizadas em cidades menores como Botucatu. Guarulhos tem o perfil ideal para ser a primeira grande cidade a ter toda sua população imunizada”.

Outra medida defendida por Guti é o fechamento do espaço aéreo para voos internacionais com passageiros, devido à dificuldade que as autoridades vêm encontrando para barrar a entrada de novas cepas no Brasil.  Desde esta terça-feira, 25, quando concedeu entrevista à rádio Bandeirantes, Guti tem demonstrado preocupação com a situação do homem que viajou a trabalho para a Índia e circulou sem restrição por mais de duas horas pelo aeroporto. Na manhã desta quarta-feira, 26, o Instituto Adolfo Lutz confirmou que o passageiro foi infectado pela nova variante do coronavírus.

Guti entende que, durante o período que andou pelo saguão, o homem pode ter infectado funcionários do aeroporto, em maioria moradores de Guarulhos, provocando a possibilidade de um alastramento da nova cepa dentro da cidade. Para imunizar a população, seriam necessárias cerca de 1 milhão de unidades da primeira dose, com aplicação entre 30 a 45 dias.

Além da Prefeitura de Guarulhos, estiveram presentes na reunião Ministério da Saúde, Anvisa, Prefeitura de São Paulo, Gru Airport, que administra o aeroporto, e o Ministério Público Federal.

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