A Secretaria Municipal de Saúde informa que, até o momento, não há nenhuma recomendação da Vigilância Epidemiológica Estadual para ampliar a vacinação contra a febre amarela na cidade, uma vez que Guarulhos, até então, está fora da área de risco com recomendação vacinal. Portanto, o município aguarda devolutiva da Secretaria Estadual de Saúde com relação a novas medidas que possam vir a ser adotadas.
Sendo assim, o município continua seguindo a recomendação de vacinar apenas pessoas que pretendem viajar para áreas de risco, com recomendação vacinal. Vale destacar que, em abril deste ano, o Ministério da Saúde adotou a dose única da vacina contra a febre amarela. Com o anúncio, crianças e adultos que já tomaram uma dose, não precisam mais se imunizar contra a doença ao longo da vida.
Em Guarulhos, não foi registrado até hoje nenhum caso de morte de macaco. Como medida preventiva, a Secretaria do Meio Ambiente está colocando telas antimosquitos nos recintos dos primatas do Zoológico Municipal.
Transmissão:
A febre amarela é uma doença infecciosa grave transmitida através da picada de mosquitos, com dois ciclos de transmissão: urbano (transmitida através do Aedes aegypti ao homem) e silvestre (em áreas florestais, transmitida através do mosquito Haemagogus aos macacos (primatas não humanos). No Brasil, o último registro de caso de febre amarela urbana foi em 1942.
As pessoas que tenham viajado para alguma área de risco para a transmissão da febre amarela no Brasil ou para cidades do Estado de São Paulo, devem ficar atentas. Os sintomas aparecem geralmente de três a seis dias após a picada do mosquito transmissor infectado, mas podem levar até 15 dias para se manifestar.
Dentre os principais sintomas, destacam-se febre de início súbito; calafrios; dores de cabeça, nas costas e no corpo em geral; náuseas e vômitos; fadiga e fraqueza; icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos); e sangramentos. Nesses casos, a pessoa deve procurar assistência médica no serviço de pronto-atendimento mais próximo de sua residência.
Outra informação importante é que os casos que ocorreram na zona norte da Capital ainda não representam perigo para Guarulhos, já a região de risco ocorre dentro de um raio de 500 metros do local de ocorrência da morte do primata.