A Prefeitura de São Paulo liberou nesta quinta-feira, 13, a abertura de escolas no dia 1º de fevereiro. Os colégios poderão reabrir com 35% da capacidade inicialmente. A rede privada será liberada para aulas regulares já no dia 1º e a rede municipal deve começar com atividades de acolhimento emocional aos estudantes.
Desde que assumiu a gestão, o novo secretário da Educação, Fernando Padula, se empenhou na reabertura dos colégios e conversou com grupos de pais, pediatras, cientistas e educadores para embasar o retorno à escola. A decisão foi tomada pelo próprio prefeito, Bruno Covas (PSDB).
Em coletiva de imprensa, o secretário de Saúde, Edson Aparecido, disse que não há evidências suficientes de que as crianças sejam índices para a transmissão. "A observação das taxas de internação e óbitos revela taxas baixas que se mantiveram consistentes para essa faixa etária, mas foi preciso que a gente tivesse longo tempo de análise e observação."
"A vigilância sanitária recomenda o retorno escolar seletivo para toda a rede de ensino, com a capacidade de 35% desses equipamentos a serem ocupados. É possível que todas as unidades voltem a funcionar, mas com capacidade máxima de 35%."