Preocupada com a crise do coronavírus e com o futuro da Fórmula 1, a McLaren anunciou nesta terça-feira a demissão de 1.200 funcionários do grupo ao qual pertence. O tradicional time britânico não informou quantos colaboradores ligados diretamente à F-1 foram dispensados.
"Devido ao impacto da pandemia de covid-19, e também ao teto de gastos a ser introduzido na F-1 na temporada 2021, os setores de carros de luxo, carros esportivos e de tecnologia do McLaren Group iniciaram um programa de reestruturação como parte de um negócio mais amplo de forma a garantir o sucesso de longo prazo da empresa", anunciou a McLaren.
As demissões equivalem a 25% do total de todo o grupo, que contava com 4 mil funcionários até então. A McLaren não especificou quantos destes são da própria equipe de F-1. Mas estima-se que são ao menos 70 membros do time.
O corte se deve à crise econômica causada pela pandemia e também à redução do teto de gastos da F-1. Nos últimos meses, a cúpula da categoria vem conversando sobre diminuir o teto de US$ 175 milhões (cerca de R$ 961 milhões) para US$ 145 milhões (R$ 796 milhões), de forma a ajudar as equipes do campeonato. Desta forma, os times terão que reduzir seus gastos.
"Nós planejamos sair desta crise com maior eficiência, com um negócio sustentável, diante de um caminho claro para o retorno do crescimento", declarou o principal executivo da McLaren, Paul Walsh.