Economia

Presidente do Banco do Brasil destaca liderança de Botín

A morte de Emilio Botín, presidente do Santander, representa a perda de uma liderança de envergadura global, na opinião de Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil. “O pesar por essa morte não terá fronteiras, assim como não teve o ímpeto empreendedor de Botín. A perda é muito grande, para todos nós, porque além dos afetos e das questões humanas envolvidas, vai-se uma liderança de envergadura global”, afirmou ele, em nota ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

Para Bendine, a gestão do Santander certamente saberá dar continuidade à ousadia e ao destemor de Botín. “Esse é o alento para todos”, acrescentou ele.

O presidente global do Santander morreu na madrugada desta quarta-feira, 10, de enfarte, em Madri, segundo a imprensa espanhola. Economista e licenciado em Direito, ele tinha 79 anos, entrou no banco em 1958 e assumiu a presidência em 1986. Ana Patricia Botín, filha de Emilio Botín, é tida como a possível substituta do pai. Nascida em 1960, a economista é atualmente presidente-executiva do Santander Reino Unido.

Segundo nota da subsidiária brasileira do Santander, de acordo com o previsto no artigo 24 do regulamento do conselho, durante o dia de hoje se reunirá a comissão de nomeações e retribuições e o conselho de administração para designar o novo presidente global do banco.

Posso ajudar?