Após uma melhora pontual registrada no primeiro mês de 2017, a produção brasileira de cloro voltou a ficar negativa no acumulado de janeiro e fevereiro. No bimestre, a produção foi de 196,1 mil toneladas, redução de 2,3%, ante igual intervalo de 2016. Já a de soda cáustica atingiu 215,4 mil toneladas, também com queda de 2,8% na mesma base de comparação, informou nesta segunda-feira, 24, a Associação Brasileira das Indústrias de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). Em janeiro, a produção do cloro cresceu 2,2% e a da soda, 2,5%.
A taxa de utilização da capacidade instalada foi de 79,8% no primeiro bimestre ante 80,4% no mesmo período de 2016, ainda longe da média histórica do segmento, que é de 87%.
Na avaliação do presidente da Abiclor, Alexandre de Castro, o setor deve continuar operando com capacidade ociosa devido ao lento processo de recuperação da economia esperado para este ano.
As vendas internas de soda cáustica recuaram 1,7% em janeiro e fevereiro, para 184.214 toneladas. Mas as vendas totais aumentaram 3,5%, impulsionadas pelas exportações, que atingiram 12.973 toneladas. Já as vendas totais de cloro registraram queda de 6,5% no bimestre na comparação anual.
O cloro e a soda são utilizados em diferentes indústrias como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras.