Economia

Produção de cloro sobe 0,7% no 1º semestre, diz Abiclor

A produção de cloro registrou alta de 0,7% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2013, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). O consumo setorial do insumo (vendas totais somadas aos usos cativos) apresentou leve variação positiva de 0,4% de janeiro a junho, atingindo 634 mil toneladas. As vendas totais de cloro avançaram 1%.

Já a produção de soda cáustica no período teve ligeira variação positiva de 0,1%, para 694 mil toneladas, e as vendas totais cresceram 1,4%, alcançando 597 mil toneladas. Nos primeiros seis meses do ano, as importações de soda subiram 2,1% em comparação anual.

“Trata-se de uma melhora pontual. O cenário continua desolador para indústria de maneira geral, em especial a área química”, afirma, em nota, o diretor executivo da Abiclor, Martim Afonso Penna. Ele atribui a leve melhora apresentada pelas indústrias de cloro e soda no primeiro semestre ao consumo mais alto de soda na indústria de papel e celulose e na indústria de sabões e detergentes. Quanto ao consumo de cloro, houve aumento na demanda de óxido de propeno (PO) e hipoclorito de sódio.

Capacidade instalada

A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 85%, ainda abaixo da média histórica do setor, que é de 87%.

O uso cativo, utilização do produto pelas próprias fábricas para a produção de produtos derivados, subiu 0,4% no primeiro semestre, para 552,7 mil toneladas. No Brasil, segundo a Abicloro, cerca de 87% do cloro produzido são para uso cativo, especialmente para a produção de dicloretano (DCE), matéria-prima do PVC, que apresentou uma queda na produção da ordem de 1,8% no período.

No período de 12 meses (média móvel) terminado em junho, a produção de cloro teve alta de 0,3% e a de soda, de 0,2%.

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