A produção de petróleo e gás natural do Brasil bateu recorde em maio, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), superando o recorde de dezembro de 2016. Em maio, a produção atingiu 3,473 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), contra 3,433 milhões de boe/há cerca de três anos.
Levando em conta só a produção de petróleo a produção alcançou 2,731 milhões de barris por dia, também superando o recorde anterior de dezembro de 2016. Comparado a abril, o volume de petróleo produzido subiu 4,9%, informou a agência. Já a produção de gás natural foi de 118 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), superando o recorde anterior de 117 milhões de metros cúbicos por dia registrado em outubro de 2018. Em relação ao mês anterior o crescimento foi de 4,4% e de 5,4% em relação a maio de 2018.
Além do aumento da produção da Petrobras, de 2,437 milhões de b/d em abril para 2,548 milhões de b/d em maio, a Equinor, segundo maior produtora também teve acréscimo, de 53,2 mil b/d para 65,4 mil b/d e a terceira colocada Shell, de 36,9 mil b/d para 41,3 b/d na mesma comparação.
A produção foi puxada pelo alto desempenho do pré-sal brasileiro, explorado pela Petrobras e parceiras, que já representa 60,7% da produção da commodity no País. Em maio, a produção de petróleo em 97 poços da região foi de 1,674 milhão de b/d de petróleo e 68,7 milhões de m3/d de gás natural, também um recorde, segundo a ANP. O campo de Lula, na bacia de Santos, foi o responsável pela maior produção, com média de 910 mil de b/d de petróleo e 39,1 milhões de m3 de gás por dia. Apenas uma plataforma instalada em Lula (FPSO Maricá) produziu 149,9 mil b/d.
O Rio de Janeiro continua sendo o maior produtor de petróleo e gás natural do País, com 2,041 milhões de b/d, seguido de São Paulo, com 306,9 mil b/d. Já a bacia de Santos lidera a produção com 17 campos produtores e produção de 1,5 milhão de b/d, contra 1,064 milhão de b/d da bacia de Campos, obtida em 33 campos.