Com a pandemia de coronavírus desde março, quase 1.000 funcionários da Proguaru tiveram que ser afastados de seus postos de trabalho, por serem portadores de comorbidades ou pela idade avançada. Isso pesou diretamente na qualidade dos serviços de zeladoria prestados pelo município neste ano de 2020, por exemplo.
A Proguaru também sofre com caminhões e máquinas velhas ou sucateadas. Como acumula prejuízos seguidos ao longo dos últimos anos, conforme consta na justificativa do Projeto de Lei do Executivo, não consegue se modernizar. Atualmente, para conseguir prestar os serviços contratados pela Prefeitura, a empresa é obrigada a locar equipamentos de outras companhias, o que acaba encarecendo.
Em um levantamento da Secretaria da Fazenda, todo o serviço de zeladoria de Guarulhos poderia ser realizado com investimentos de cerca de R$ 200 milhões ao longo de um ano. Hoje, o custo dos mesmos serviços, por meio da Proguaru, supera os R$ 400 milhões. Desta forma, manter a empresa em funcionamento, com seus mais de 4.000 funcionários, seria inviável para a administração municipal, sob o risco, inclusive, da companhia entrar numa situação falimentar.
Diante dos sucessivos prejuízos acumulados desde 2013, a Secretaria Municipal da Fazenda está propondo, por meio de Projeto de Lei do Executivo Municipal, a extinção da companhia.
