O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central, mostrou elevação do indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A estimativa passou de 60,40% para 60,60%, ante 60,40% de um mês atrás.
Para o déficit primário em relação ao PIB este ano, a mediana seguiu em 1,00%, mesmo porcentual de um mês antes.
O Ministério da Fazenda sustenta que deve entregar um resultado deficitário de 1,0% do PIB em 2023, ou menor. Já a estimativa para o déficit nominal este ano se manteve em 7,40%, de 7,45% há um mês.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
<b>2024</b>
Para o próximo ano, a estimativa para a dívida líquida variou de 63,90% para 63,95%. Há quatro semanas, a expectativa era de 63,90% do PIB.
Já o déficit primário esperado para 2024 se manteve em 0,75%, ainda longe da meta prevista pelo governo de resultado neutro (0% do PIB).
O déficit nominal projetado na Focus cresceu, de 6,75% para 6,90% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,80% e 6,90%, nessa ordem.