Noticia-geral

Randolfe declara seu voto contrário ao impeachment

Líder da Rede, o senador Randolfe Rodrigues (AP) disse que irá votar contra o impeachment, por não concordar em conduzir o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) ao poder. Ele voltou a destacar que PT e PMDB são “irmãos siameses na crise” e a defender a cassação da chapa Dilma e Temer por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele salientou que a Operação Lava Jato precisa receber apoio e é um dos poucos pontos em que “a maioria da oposição e do governo convergem”. “A corrupção, venha de onde vier, é crime contra os mais pobres e degenera os valores morais da sociedade”.

Randolfe mostrou um papel contendo um gráfico que demonstra que o vice-presidente também assinou decretos de suplementação orçamentária sem autorização do Congresso – mesmas manobras que Dilma fez e que são base do processo. “Onde está o processo contra Temer? Por que não tramita o seu impeachment?”, questionou.

Ele voltou a defender eleições gerais. “É a melhor alternativa. O povo pode não querer Dilma no poder, mas muito menos quer um governo Temer.”

Lasier

O senador Lasier Martins (PDT-RS) anunciou voto a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em seu discurso, ele buscou pontuar diferentes problemas ao longo do mandato da petista.

“O Brasil está julgando a análise do conjunto da obra de Dilma. Sofremos o rebaixamento do crédito, desprestígio internacional e desemprego. Sobram razões de cunho político para o exame que estamos fazendo”, disse o senador.

Ele defendeu que a presidente enfraqueceu a economia do País e também fez ataques relacionados à corrupção. Lasier relembrou que Dilma era conselheira da Petrobras no período em que a estatal deu início aos esquemas de corrupção hoje investigados na Operação Lava Jato e que a petista recebeu doações de campanha das empreiteiras alvos Polícia Federal.

Lasier também tratou dos temas técnicos da denúncia contra a presidente. Ele afirmou que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito suplementares, “atropelando a Lei de Responsabilidade Fiscal”.

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