Rebeca Andrade faturou a primeira medalha para o Brasil nas finais por aparelhos do evento-teste da ginástica artística, nesta segunda-feira, na Arena Rio. A garota, que ficou quase um ano afastada por uma lesão no joelho, ganhou o bronze nas barras assimétricas, superada por duas alemãs.
A brasileira recebeu 14,433 pontos, melhorando na comparação com os 14,400 de domingo, na competição que valeu a vaga olímpica para a equipe brasileira. Em seu retorno às disputas oficiais, no mês passado, ela fez 14,500 na etapa de Doha da Copa do Mundo.
Nesta segunda-feira, Rebeca foi superada por duas alemãs: Elisabeth Seitz, que ganhou o ouro com 15,133, e Sophie Scheder, que faturou a prata com 15,033. Como comparação, no ano passado a última classificada para a final do Mundial somou 14,666.
Daniele Hypolito participou da final da trave nesta segunda-feira e ficou no quinto lugar, obtendo média de 14,049. O pódio foi composto pela indiana Dipa Karmakar (14,833), pela usbeque Chusovitina Oksana (14,716) e pela australiana Emily Litte (14,383).
A competição, vale lembrar, não conta com as melhores ginastas do mundo. Os oito primeiros colocados por equipes no Mundial do ano passado puderam inscrever apenas duas atletas no evento-teste (ninguém aproveitou para enviar atletas de destaque). Já os times que ficaram entre nono e 16.º no Mundial competiram com equipe completa. Os demais países foram representados por um ginasta, apenas.
No masculino o evento-teste é mais forte. No solo a vitória ficou com o ucraniano Oleg Vernaiev, candidato a ser campeão olímpico no individual geral. Ele fez uma apresentação de 15,266 pontos. No cavalo com alças, o chinês Wei Sun sobrou e ganhou o ouro com 15,566. Ambas as apresentações teriam valido bronze no Mundial do ano passado.