Após sete anos, a Fórmula 1 volta ao circuito de Nurburgring, domingo, com o GP do Eifel, na Alemanha, 11ª etapa da temporada. E o tradicional circuito poderá registrar algumas marcas importantes para a principal categoria do automobilismo.
O hexacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, tem uma segunda chance de igualar as 91 vitórias de Michael Schumacher, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen vai tentar alinhar seu Alfa Romeo e participar do 323º Grande Prêmio após igualar o recorde do brasileiro Rubens Barrichello na Rússia há duas semanas.
Hamilton venceu em Nurburgring com a McLaren em 2011 – a 16ª de suas 90 vitórias até agora. Caso não vença domingo, o britânico ainda pode aumentar seus recordes de poles (96) e pódios (159).
Raikkonen, o Iceman (Homem de Gelo), que fez sua estreia na Fórmula 1 com a Sauber em 2001 e agora está com 40 anos e é o piloto mais velho na corrida, não mostra muito entusiasmo com o feito. "Recorde ou não, estou me aproximando deste fim de semana como qualquer outro porque, uma vez que você está no carro, é praticamente a mesma coisa", disse o campeão mundial de 2007 com a Ferrari.
"Já corri aqui algumas vezes, acho que deveria ter vencido algumas corridas, mas tivemos um pouco de azar às vezes, mas é assim que as corridas acontecem", afirmou o piloto, com sua frieza característica.
A atenção na Ala Romeo é redobrada pois na sexta-feira Mick Schumacher, filho de 21 anos do heptacampeão mundial Michael Schumacher e líder da Fórmula 2, vai fazer sua estreia nos treinos da F-1. O circuito alemão fica muito perto da casa de infância de seu pai, em Kerpen.
Na última prova em Nurburgring, em 2013, a vitória foi de Sebastian Vettel, com a Red Bull, no ano em que conquistou o seu quarto título do mundo. Mas a pole foi de Hamilton, que no ano passado, em Hockenheim, terminou apenas em nono lugar.
A expectativa é de clima frio e chuvoso para os treinos que começam nesta sexta-feira, para a formação do grid no sábado e para a corrida no domingo.
Hamilton lidera o Mundial com 205 pontos, contra 161 do companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, tem 128, enquanto o britânicco Lando Norris (McLaren) soma 65, um à frente do tailandês Alexander Albon (Red Bull) e dois do australiano Daniel Ricciardo (Renault).