Vaidade e solidariedade caminham juntos como propósito na 9ª edição do Miss Mundo São Paulo 2015, que conta com a participação da modelo Fabíola Abad, 24 anos, representante de Guarulhos no concurso de beleza. No evento ela defende a bandeira do Instituto Recicla Cidadão, também instalado no município.
Depois de representar Guarulhos no concurso Garota Verão Brasil, esta será a segunda oportunidade que Fabíola se torna referência da beleza guarulhense nas passarelas. Moradora da Capital, mas com forte ligação com a cidade, a morena de 58 kg contou que desde os 21 anos adotou a moda estética como profissão.
“Existem dois grandes concursos que acontecem aqui no Brasil – um deles é o Miss São Paulo Universo e o outro é o Miss São Paulo Mundo – e neste cada modelo representa uma cidade do estado e neste caso como Guarulhos não tem um concurso “Mundo”, fui escolhida para representar a cidade”, explicou Fabíola sobre sua representação no evento.
Evento tem caráter social
Fabíola também destacou pontos benéficos de sua participação no concurso, além da proposta da organização do evento dos participantes contribuírem de forma efetiva na área social. De acordo com os organizadores cerca de R$ 500 mil já foram destinados para investimentos em projetos sociais.
“O legal deste concurso é que o principal objetivo está voltado para a sua participação em algum projeto social, tanto que a principal prova eliminatória é a apresentação do projeto. Aqui a beleza não está em primeiro lugar, apesar das meninas serem todas muito bonitas, mas as práticas esportivas e a formação acadêmica. O contexto beleza tem que ser no geral”, destacou.
Apelo social foi herdado da mãe, conta Fabíola
Sobre seu interesse em representar o Instituto Recicla Cidadão, Fabíola afirmou que, após tomar conhecimento de suas atividades e objetivos, pretende defender seus conceitos e dar sequência na colaboração. No entanto, ela revelou que o trabalho que sua mãe realiza na área social também teve forte influência em sua decisão.
“Tive a oportunidade de conhecer o projeto e quero abraçar para trabalhar ele, além de dar continuidade com a minha colaboração nele. Eu gostei muito e como minha mãe já trabalha com o social, isso ajudou bastante. Aqui (Instituto) não é só a reciclagem, mas todo um trabalho voltado para a educação, instrução das pessoas da região e a inclusão digital”, ressaltou.
A representante guarulhense falou que sua principal dificuldade não está relacionada com o possível nervosismo nas passarelas, mas sim com a famosa briga com a balança. “No momento estou fora do peso. É uma briga diária e tem que ser todo dia na dieta. Já nas passarelas estou mais acostumada”, encerrou.
