Economia

Reunião de Dyogo Oliveira na Anfavea serviu para estreitar relações, diz Megale

O encontro entre o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, e representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), na tarde desta sexta-feira, 26, em São Paulo, teve como principal objetivo o estreitamento das relações entre a entidade e a pasta, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente da Anfavea, Antonio Megale. “Foi mais uma reunião de aproximação”, disse.

Segundo Megale, cada uma das câmaras setoriais da Anfavea (de automóveis, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas) teve a oportunidade de mostrar ao ministro a situação de cada segmento, como as condições de mercado e produção. “Tivemos uma apresentação de conjuntura”, disse o presidente da associação.

Megale também disse que não chegou a discutir com o ministro do Planejamento questões que já estão sendo negociadas com o Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), como a elaboração de uma política industrial para substituir o Inovar Auto e a implementação de um programa de renovação de frota. “Apenas pontuamos essas questões”, contou.

Diálogos

Megale assumiu a presidência da Anfavea em abril deste ano e tem se reunido com membros do governo para discutir o cenário econômico e as condições da indústria e do mercado de veículos no País, além de medidas que podem ser tomadas para a recuperação dos setor.

Esta foi a primeira vez que Dyogo Oliveira veio a São Paulo para se reunir com Megale. Os dois já se reuniram em Brasília.

Em evento do setor na semana passada, Megale disse que tem conversado com o governo para elaborar um programa de renovação de frota, que pode entrar em vigor no ano que vem e que teria como objetivo estimular a troca de veículos antigos por novos, menos poluentes e mais seguros.

Além disso, o presidente da Anfavea afirmou, em coletiva no início de agosto, que trabalha com o governo para elaborar uma nova política industrial para o setor, que entraria em vigor a partir de 2018, após o término do Inovar Auto, cuja validade vai até o fim de 2017.

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