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Rio acompanha 5.560 grávidas com suspeita de infecção pelo zika

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro acompanha 5.660 grávidas com manchas vermelhas no corpo. São cerca de 50 casos novos suspeitos de zika por dia, desde 18 de novembro de 2015, quando a notificação de grávidas com exantemas (manchas na pele) começou. Os exames de 235 mulheres deram positivo para zika, mas ainda não há informações de que os bebês tenham alguma sequela neurológica.

Os dados da Superintendência de Vigilância Epidemiológica mostram que tem havido redução do número de casos registrados nas últimas seis semanas, apesar de o vírus zika continuar circulando no Estado e continuar subindo o número de casos de pessoas contaminadas na população em geral.

Para o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, isso pode estar ocorrendo porque as grávidas têm aumentado as medidas de proteção contra o mosquito Aedes aegypti, como o uso de repelentes.

Desde o início do ano, o Estado confirmou apenas dois casos de microcefalia associados à zika. Outros 289 estão sob investigação. Dos 289 casos em investigação, 231 são de bebês já nascidos e os outros 52 são referentes ao período intrauterino. Em seis casos, não há essa informação no prontuário. Do total de casos investigados, 98 mulheres relataram histórico de manchas vermelhas pelo corpo ao longo da gravidez.

A Secretaria de Estado de Saúde iniciou programa de atendimento a essas mães no Instituto Estadual do Cérebro. As mulheres grávidas de bebês com suspeita de microcefalia serão acompanhadas desde a gestação. As crianças nascidas com a má-formação estão passando por exames e consultas com diferentes especialistas.

O Estado também informou que registrou 50 casos suspeitos de Síndrome de Guillain-Barré, desde julho de 2015. Destes, 21 casos possuem relato de manchas vermelhas na pele e seguem em investigação; 17 casos aguardam resultados de exames laboratoriais. Em outros nove casos, foi confirmado que a paralisia ocorreu depois da infecção pelo zika. Três casos foram descartados por não apresentarem quadro clínico compatível.

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