Criticado durante quase toda sua gestão, o presidente Roberto de Andrade respirou aliviado após a conquista do título do Campeonato Brasileiro e fez questão de elogiar a dedicação de todos no grupo do Corinthians na luta pela taça.
“Temos algumas missões na frente do clube e uma delas é ganhar títulos. Ganhamos mais um brasileiro e agradeço a todos do clube. Tudo que aconteceu foi inesquecível. Só tenho que agradecer a todos e falar um muito obrigado para a torcida, que nos apoiou durante todo o campeonato”, comentou o mandatário, que fica no comando do clube até fevereiro do ano que vem, quando ocorrerá a eleição no clube.
O dirigente acredita que os dois mais marcantes da campanha corintiana foram ambos com o Palmeiras. No primeiro turno, vitória por 2 a 0, no Allianz Parque e no segundo turno, mais um resultado positivo, desta vez por 3 a 2.
“São dois jogos marcantes. Não pela rivalidade, mas é que no primeiro turno, o Corinthians teve uma atuação exemplar, em um jogo difícil. No segundo turno também, a situação era um pouco mais complicada e nos superamos. O Palmeiras é um time de alto nível, com jogadores fortes e que tem mais de um jogador que decide jogo. Foi marcante.”
O dirigente também ressaltou a importância do técnico Fábio Carille. “Conquistar dois títulos difíceis no mesmo ano não é fácil. Embora muita gente não dê bola para o Paulista, eu dou muita bola e o Brasileiro não tem nem como falar. O Fábio tem todos os méritos possíveis. Sei da forma que ele conduz as coisas e isso só me enche de orgulho”, disse Roberto, que decidiu efetivar o treinador no fim do ano passado, após não conseguir contratar outros treinadores que já tinham maior experiência.
Em relação ao futuro, o presidente não quis dar muitos detalhes, mas apenas prometeu que fará de tudo para manter o Corinthians em alto nível. Ele admite, entretanto, que mudanças no elenco ocorrerão.
“Isso faz parte do futebol e não será nem o primeiro e nem o último clube a passar por isso. Existe uma reciclagem normal do time. Jogadores que vão sair e outros que vão chegar. O que eu posso assegurar é que o Corinthians nunca vai jogar com menos de dez jogadores. Sempre terá elenco para por em campo, um pouco melhor ou pior ao atual, mas sempre terá time.”