O atacante Roger foi apresentado oficialmente como reforço do Botafogo para a temporada 2017 nesta quinta-feira e garantiu estar com “fome de bola” para brilhar pelo clube de General Severiano. Aos 32 anos, o jogador festejou a oportunidade de voltar a defender um dos principais times do futebol brasileiro, ainda mais no ano em que o Botafogo voltará a jogar a Copa Libertadores.
“Se eu não for o que mais tem fome, estou entre os que mais tem. É a oportunidade da minha vida, sonhei com esse momento. Nada contra os clubes que passei nos últimos anos, mas busquei esse novo desafio na minha carreira. Trabalhava todos os dias pensando nesse momento. Não é só qualidade, mas também um extra-campo que certamente fará a diferença”, disse.
Roger também destacou que está mais maduro, o que o levou a se destacar no ano passado, quando marcou 22 gols nas 45 partidas que disputou em dois clubes do interior paulista, o Red Bull Brasil e a Ponte Preta, vivendo o melhor momento da sua carreira.
“Realmente estou muito feliz com a oportunidade. Vou vestir uma grande camisa, uma equipe enorme. Sei que tem algo diferente aqui, é gostoso jogar no Botafogo. Chego animado pela minha última temporada, a melhor na minha carreira. Fiz bastante jogos e um grande número de gols”, afirmou.
Sincero, Roger admitiu que problemas fora dos gramados o atrapalharam quando passou por outros gigantes do futebol brasileiro, como o Fluminense e o São Paulo. Mas prometeu que dessa vez nada vai atrapalhar o seu rendimento dentro de campo, pois aprendeu com as críticas que recebeu.
“Primeiro a experiência de ter sofrido algumas porradas por aí, o que me amadureceu. Nunca fui chamado de chinelinho ou vagabundo. Sempre fui trabalhador, honesto, mas não posso negar que cometi alguns excessos. Já gostei muito de sair. Jogador de futebol tem essa fase de deslumbre, acontece tudo muito rápido e você pode não estar preparado. Depois tive um problema com minha filha, o que tirou um pouco a concentração, mas agora a coisa é diferente”, explicou.
Roger também comentou durante a apresentação sobre a sua polêmica saída da Ponte Preta, que rescindiu o seu contrato em novembro após a descoberta de que o jogador tinha firmado um acordo prévio para defender o Botafogo. Ele reconheceu que o seu condicionamento físico foi afetado pelo período extra de inatividade.
“Meu ciclo na Ponte Preta tinha acabado. Cheguei lá com sete anos e foram quatro passagens por lá. Queria muito ter encerrado a temporada lá, o que não aconteceu. Segue no meu coração, é meu time de criança, mas o foco agora está no Botafogo. Fiquei quase 60 dias em casa por conta da rescisão, treinando, mas não é a mesma coisa que jogar. É buscar ritmo de jogo”, comentou.