Os dois pilotos da Mercedes terminaram o GP da Bélgica de Fórmula 1, neste domingo, com bons motivos para comemorar. O alemão Nico Rosberg faturou a sexta vitória na temporada e encerrou a sequência de quatro triunfos seguidos de Lewis Hamilton. Já o inglês festejou o terceiro lugar, após largar em penúltimo, e ainda sustentou a liderança no Mundial de Pilotos.
“Queria terminar entre os dez primeiros colocados, mas depois de perder apenas 10 pontos e ficar em terceiro lugar, estou muito feliz. Foi um grande dia depois das dificuldades com o desgaste dos pneus, do tráfego dos retardatários e dos problemas nos treinos livres”, disse Hamilton, referindo-se à diferença de pontos para o primeiro colocado, Rosberg, que ganhou 25 – o inglês faturou 15.
O inglês largou em penúltimo no grid neste domingo porque sofreu uma sequência de punições por conta da troca de componentes na unidade de potência de sua Mercedes. No total, as sanções alcançaram 60 posições no grid, de acordo com o planejamento da equipe, que tentou concentrar todas as punições nesta etapa para deixar o piloto com carro renovado para as próximas corridas.
Assim, Hamilton contou com seu bom rendimento na pista de Spa-Francorchamps e a sorte para chegar ao pódio. A corrida foi marcada por uma primeira volta tumultuada, com muitos toques entre os carros, pneus furados e seguidas idas aos boxes para precoces trocas de pneus. Assim, o inglês teve o caminho aberto para subir o pelotão, ao lado de Fernando Alonso, que largou em último.
“Simplesmente fui cuidadoso. Tinha o Fernando ao meu lado e estávamos indo bem. No começo, não sabia se eu atacava ou se era mais cauteloso, mas fui pelo caminho do dia e me saí bem”, comentou Hamilton, que segue líder no Mundial, agora com apenas nove pontos de vantagem sobre Rosberg.
A redução da vantagem foi comemorada por Rosberg, que nunca havia vencido em Spa. “É fantástico vencer numa pista tão especial, mas com Lewis começando lá trás a vitória foi mais tranquila”, reconheceu o alemão, já pensando na próxima etapa da F1, na Itália, no próximo domingo. “Mas em Monza voltaremos a ter uma grande luta novamente.”
Rosberg admitiu que só preocupou neste domingo quando a direção de prova acionou a bandeira vermelha para paralisar a corrida, após a batida do dinamarquês Kevin Magnussen, da Renault. “A bandeira vermelha e tudo o que aconteceu na primeira volta tornaram as coisas mais difíceis, mas seguimos em frente. Mas foi uma corrida muito boa porque deu tudo certo”, disse o alemão.