A ONU afirmou nesta quinta-feira, 27, que o Chile, ao lado de Brasil e Colômbia, tornou-se uma das principais portas de saída da cocaína que é apreendida nas cidades espanholas de Valência e Algeciras, importantes portas de entradas da droga na Europa.
"O tráfico de drogas, particularmente o cloridrato de cocaína, por via marítima dos portos do Chile para a Europa, continuou aumentando nos últimos anos", apontou o relatório anual do órgão da ONU responsável pela análise do narcotráfico em todo o mundo.
"A droga continua sendo transportada da Colômbia, principalmente por via marítima, com lanchas, embarcações submersíveis e semissubmersíveis, veículos subaquáticos não tripulados e ainda boias equipadas com dispositivos de rastreamento por satélite", explicou o órgão internacional.
O relatório também indica que a Colômbia está exportando a pasta base de cocaína para ser processada fora do país, "fato que corrobora as apreensões dessa substância" em águas internacionais e em outros países da América do Sul, como Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.
Os principais mercados de entorpecentes para criminosos da América do Sul continuam sendo Estados Unidos e Europa. Além das rotas marítimas do Chile, Brasil e Colômbia, nos últimos anos, organizações criminosas transportaram também grandes quantidades de entorpecentes por meio da Venezuela.
Nesta quinta, mais de três toneladas de cocaína da América do Sul, que chegariam ao Porto de Marselha, no sul da França, foram apreendidas na Itália em uma operação policial internacional.
A droga, que tem um valor estimado de mercado de ¤ 230 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão), estava embalada em 90 sacolas esportivas escondidas no meio de uma carga de bananas. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>