De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 35 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência visual. Além disso, 13 milhões têm diabetes (segundo a Organização Mundial da Saúde) e 30% da população (de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia) são hipertensos. O diabetes e a pressão alta são doenças que podem acarretar problemas na visão.
Apesar disso, 10% da população do país assumem que nunca foram ao oftalmologista, segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência – em que pese a percepção dos oftalmologistas identificar um número ainda maior.
Esta falta de cuidado é mais grave do que se possa imaginar. Afinal, há algumas doenças visuais que são silenciosas, como o glaucoma (pressão intraocular elevada), retinopatia diabética e outras que podem levar à cegueira.
Pacientes que têm miopia elevada (dificuldade para ver de longe) podem apresentar alterações de retina periférica levando a pequenos buracos na retina. Como o próprio nome sugere, este distúrbio atinge a retina podendo levar a um descolamento e o paciente corre o risco de perder completamente a visão, caso o diagnóstico e o tratamento sejam tardios.
Acostumada a usar óculos desde a infância e a frequentar consultórios oftalmológicos há aproximadamente 15 anos, Beatriz Martins, fundadora da ONG Olhar de Bia, descobriu somente agora, em 2021, com 21 anos, que possuía um buraco periférico de retina. Graças a um exame de rotina realizado no Hospital de Olhos – CRO, em Guarulhos, na Grande SP.
“Quando descobri que poderia perder a visão foi um baque, pois não sentia nenhuma dor. Tenho miopia e astigmatismo. Uso óculos e vou periodicamente ao oftalmologista desde que me entendo por gente, porém nunca soube que tinha um buraco na retina. Só descobri após este exame mais aprofundado feito no Hospital de Olhos de Guarulhos”, disse Bia Martins, que, após o diagnóstico, realizou procedimentos com laser e hoje já está completamente recuperada.
“Curiosamente, só fiz este exame porque uma amiga me deu óculos de sol com grau e queria ver se eles estavam adequados à minha visão. Foi então que o Dr. Marcelo Mastromonico Lui, um dos responsáveis pelo CRO, sugeriu a realização do exame de fundo de olho. Ainda bem que o diagnóstico foi precoce, o que possibilitou a reversão do quadro”, completou Bia.
Custo-benefício
Com ampla experiência na oftalmologia, o médico Marcelo Mastromonico Lui afirmou que, ao contrário do que muitos pensam, o exame de fundo de olho, que possibilita identificar a degeneração periférica de retina que leva ao buraco de retina e descolamento de retina não é caro. “Além disso, todos os planos de saúde cobrem este procedimento”, argumentou o especialista.
Ele também destacou que problemas de visão podem ser causados por outras doenças, como hipertensão e diabetes. Em um país como o Brasil, que possui 13 milhões de diabéticos, os exames periódicos são ainda mais necessários. “No mundo, de cada 10 pessoas que perderam completamente a visão, sete têm diabetes ou pressão alta – arterial ou do olho (glaucoma). Por isso, é importante consultar um oftalmologista, pelo menos, uma vez ao ano, e cuidar da sua saúde como um todo para evitar problemas visuais sérios”, concluiu.
Serviço
Hospital de Olhos CRO
Rua Santa Conceição, 51, Centro – Guarulhos/SP
Telefone e WhatsApp: 11 2087-7737
E-mail: [email protected]
Site: hospitaldeolhoscro.com.br