Estreia nesta quarta-feira, 25, às 19h30, no Canal Brasil, a série Favela Gay – Periferias LGBTQI+, que é dirigida por Rodrigo Felha. Na verdade, a obra dá continuidade ao documentário do cineasta, que foi lançado em 2014 e que mostrava o cotidiano de homossexuais de favelas do Rio de Janeiro. Agora, ele amplia seu raio de ação, expandindo sua pesquisa para outras cidades do País, conseguindo retratar, em dez episódios, o cotidiano dessa população.
Para o diretor, a importância de fazer um documentário, no caso, uma série com esse tema é o de dar visibilidade a essas pessoas, a seus "sentimentos, conquistas e como lutam minuto a minuto".
Muitos são os personagens retratados pela série, com suas histórias de vida, em sua maioria de luta por reconhecimento, por suas escolhas pessoais, e por suas orientações sexuais. "Todas (personagens) são impactantes e singulares, mas vou citar a história da baiana Thiffany Odara, uma mulher trans com formação acadêmica e mãe de santo, que teve muitas dificuldades em assumir o terreiro que a avó deixou como legado", diz Felha.
Para ele, a importância de sua obra se dá "ao mostrar essas pessoas como são em sua essência", afirma o diretor, enfatizando que, a partir daí, a afetividade delas se revela.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>