A seleção brasileira masculina de vôlei venceu mais um amistoso nesta quarta-feira, em sua preparação para o Sul-Americano, que será disputado em Maceió, entre o dia 29 e 4 de outubro. Jogando em Liubliana, na Eslovênia, o time de Bernardinho derrotou a seleção da casa de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 24/26, 25/19, 25/20 e 25/17.
O jogo faz parte da série de amistosos que a seleção está disputando na Europa para compensar a ausência na Copa do Mundo – o time brasileiro foi vetado por já ter vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. As partidas mantêm a seleção em atividade e ainda aperfeiçoa a preparação para o sul-americano.
Em nove jogos disputados no continente, a seleção sofreu duas derrotas, para Estados Unidos e França, duas das melhores equipes nos últimos anos. Os brasileiros venceram duas vezes o Canadá, três a própria equipe norte-americana a ainda faturou uma vitória sobre os franceses nesta mesma série. O último duelo desta sequência será nesta quinta, novamente contra os eslovenos.
Para o técnico Bernardinho, os testes têm sido proveitosos. Mas o Brasil ficou devendo nesta quarta, principalmente no início da partida. “Fizemos um jogo sem muita consistência, com erros técnicos, mas, principalmente, com uma postura ruim no primeiro set. Depois, controlamos, mas jogamos um pouco abaixo do que podemos. Ainda temos um último amistoso amanhã e queremos finalizar bem essa série”, disse Bernardinho.
A avaliação do treinador foi compartilhada pelos jogadores. “No primeiro set, erramos muitos saques e não conseguimos dar volume ao jogo, além deles terem tido um bom aproveitamento no saque. Depois disso, nós conseguimos equilibrar o desempenho no saque e passamos a jogar na frente do placar o tempo todo”, afirmou o central Lucão.
“Hoje o jogo começou difícil, mas, no decorrer do tempo, conseguimos neutralizar algumas jogadas deles com um bom saque e também com boa atuação no bloqueio. A Eslovênia é um time bem coletivo, tem uma base boa e um saque muito eficiente. Mantivemos a boa sequência de amistosos”, ponderou Maurício Borges.