Moradores do Água Chata, na região de Pimentas, reclamam da falta de estrutura nas vias bairro. Faltam asfalto, pontos de ônibus e calçadas. Os moradores acusam a MRV Engenharia, responsável por empreendimentos no local, e a Prefeitura de Guarulhos pelo descaso.
Segundo Luciano Oliveira Lima, que comprou um apartamento na Estrada da Água Chata, os problemas eram aparentes no momento da aquisição do imóvel. “Eu comprei o apartamento ainda na planta, mas a construtora prometeu que o bairro estava em franco desenvolvimento e que até a entrega estaria tudo resolvido pela Prefeitura”, explica.
Luciano e outros moradores estão se juntando para criar uma associação de bairro e poder lutar por seus direitos. “Nós já tentamos reclamar individualmente, mas não resolve. Nossa ideia agora é formar uma associação para poder garantir nossos direitos”, contou.
Entre as reivindicações dos moradores estão o fechamento de valas abertas, recapeamento das vias, abrigos nos pontos de ônibus, aumento das linhas de ônibus municipal e intermunicipal, redutores de velocidades, faixas de pedestres e iluminação pública. Além disso, os novos condomínios entregues na região no início de 2013, segundo os moradores, não contam com calçadas, o que dificulta a passagem de pedestres.
“Nós estamos preocupados com a segurança dos moradores. O ponto de ônibus fica no meio do mato. À noite, como não há iluminação, acontecem muitos assaltos e há a preocupação com estupro”, explicou
Segundo dados levantados pelos próprios moradores, cerca de 3 mil famílias moram na região. “Recebemos respostas que alguns problemas só podem ser resolvidos após surgimento de demanda, na região mais 3 condomínios da CDHU estão sendo construídos, será que isso não gera uma demanda?”,indagou.
Sobre a manifestação dos moradores dos condomínios Santa Cecília, Santa Marina, Santa Mônica, a MRV Engenharia informou que todos os residenciais possuem calçadas e que a empresa concluiu toda a iluminação das áreas internas do condomínio que são de responsabilidade da construtora.
Sobre as vias externas ao empreendimento, a construtora esclareceu que trata-se de um logradouro público, cuja iluminação é de responsabilidade da Prefeitura por meio de convênio com a concessionária local.
Com relação às calçadas a Prefeitura informou enviou a demanda para o Serviço de Desenvolvimento Urbano e que uma vistoria será feita no local



