O serviço online de entrega Loggi, que conecta entregadores com clientes por meio do computador ou smartphone, recebeu um aporte financeiro série A no valor de R$10 milhões dos fundos de capital de risco Monashees Capital e Qualcomm Ventures.
O investimento será usado para a expansão do serviço – que atualmente funciona na capital e Grande São Paulo – e melhorias no desenvolvimento da tecnologia. “Fizemos contato com os fundos há seis meses e os procuramos porque eles podem nos oferecer conhecimento em áreas complementares, um na área mais estratégica e outro na tecnológica”, diz Fabien Mendez, diretor executivo e cofundador da startup.
Em operação desde outubro de 2013, a Loggi entrou no mercado com um aporte inicial de R$ 2,6 milhões, vindo de um grupo de dez investidores anjo. Entre eles estava Kees Koolen, ex-diretor de operações do aplicativo Uber e ex-presidente da Booking.com.
A Loggi, porém, não quer colar sua imagem no modelo do Uber, envolvido em polêmicas por permitir que motoristas particulares prestem serviço pelo seu app. A startup diz trabalhar com uma base de motoqueiros licenciados pela Prefeitura de São Paulo e, mais recentemente, lançou um serviço de entrega por bicicletas. “O mercado era muito pulverizado e nós entramos com uma opção para buscar melhorias nos serviços de entrega”, diz Mendez.
A principal base de clientes da empresa é corporativa, mas a Loggi tenta cada vez mais atrair o consumidor final. Para isso, lançou um aplicativo para o sistema iOS e viu a participação dessas corridas individuais subir de 4% para 8% do faturamento da empresa nos últimos meses.
Atualmente, a startup faz mil entregas por dia, fatura R$ 500 mil por mês, tem 500 entregadores e 2 mil clientes cadastrados. Existem pelo menos outros oito concorrentes no mercado. Em agosto, a desenvolvedora de apps Incube anunciou a aquisição do serviço similar 99 Motos por R$ 3 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.