Com a alta de 1,2% em agosto ante julho, o volume de serviços prestados no País passou a operar 11,5% abaixo do ponto mais alto já registrado na Pesquisa Mensal de Serviços, alcançado em novembro de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Em maio tínhamos atingido o ponto mais baixo da série, 14,9% abaixo do pico, com a greve de caminhoneiros”, lembrou Rodrigo Lobo, gerente na Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
Na comparação com agosto de 2017, os serviços cresceram 1,6%, puxados pelos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,6%). Os outros impactos positivos foram dos serviços prestados às famílias (5,0%) e de outros serviços (1,3%).
Na direção contrária, a contribuição negativa mais relevante foi a dos serviços de informação e comunicação (-1,1%). O ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares recuou 0,3%.
O índice de difusão de serviços – que mede a proporção dos 166 segmentos investigados com avanços no volume prestado – avançou de 37,3% em julho para 47,0% em agosto.