A série Teatro #EmCasaComSesc oferece transmissões de apresentações teatrais com reconhecidos nomes das artes cênicas no país. Sempre às segundas, quartas, sextas e domingos, às 21h30, peças que já foram anteriormente realizadas podem ser apresentadas na íntegra, em trechos, adaptações ou solilóquios. A missão de inaugurar a série, na última sexta-feira, ficou a cargo de Celso Frateschi com o texto “Diana”, de sua autoria.
No domingo, dia 17, o público pôde conferir a apresentação de Georgette Fadel em “Terror e Miséria no Terceiro Milênio”. A partir do texto de Bertolt Brecht, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos criou uma reflexão cênica sobre os tempos atuais, que se traduzem na interpretação de Georgette. A peça possui direção, dramaturgia e adaptação de Claudia Schapira e classificação indicativa de 14 anos.
Na segunda-feira (18), é a vez de Sérgio Mamberti em “Plínio Marcos, um Homem do Caminho”. Mamberti, que já trabalhou com o escritor e dramaturgo, busca evocar em sua obra, escrita principalmente durante a ditadura militar, a pujança teatral. O homem de teatro, pensador e dramaturgo é resgatado em tempos de pandemia para trazer ao universo do confinamento a força e a energia libertárias, bem como a dimensão clássica de sua obra, sua dramaticidade e seu humor inteligente e cáustico. A peça, recomendada para menores de 14 anos, conta com direção de Ricardo Grasson e assistência de Heitor Garcia.
Na quarta-feira (20), a atriz e diretora Ester Laccava apresenta “Ossada”. A partir de textos de Maureen Lipman, Wislawa Szymborska e Laurie Anderson, Ester faz um passeio por situações cotidianas na vida de cinco mulheres. A peça tem dramaturgia de Ester Laccava, Elzemann Neves e João Wady Cury, direção de Ester Laccava, co-direção de Elzemann Neves, trilha sonora de Muep Etmo e colaborações de Mirella Brandi, Emerson Mostacco e João Wady Cury. Não é recomendada para menores de 14 anos.
Na sexta-feira (22), Jé Oliveira retrata a experiência de ser homem negro na periferia de São Paulo em “Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens”, obra tributária ao legado dos Racionais MC’s da qual Oliveira é autor e encenador. Em sua pesquisa, diversas entrevistas foram realizadas, ao longo de um ano, em uma investigação sobre a construção das masculinidades negras, conferindo à peça a força e a veracidade de seus relatos, apresentados de forma falada e cantada. A peça tem direção musical de Fernando Alabê, produção de bases gravadas por Dj Tano (Záfrica Brasil) e Gabriel Longhitano na guitarra e violão. A classificação indicativa é de 16 anos.
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