Cerca de 400 manifestantes ligados a sindicatos e seis centrais sindicais, segundo os organizadores, realizaram ato contra as reformas da Previdência, trabalhista e a terceirização irrestrita nesta terça-feira pela manhã. O protesto começou na praça Getúlio Vargas, Centro de Guarulhos, seguiu em passeata pelo calçadão da rua D. Pedro e terminou com ato em frente à Igreja Matriz.
O ato foi organizado pela Força Sindical, CUT, Intersindical, UGT, Nova Central e CSP-Conlutas. Estiveram presentes os Sindicatos dos Metalúrgicos, Servidores, Apeoesp, Refeições Coletivas, Químicos, Condutores, Comerciários, Alimentação, Têxteis, Sindifícios, Sindbeneficente, Borracha, Vigilantes, Papel e Papelão, Costureiras, Comerciários, Aeroviários, Gráficos, Condutores, Sindientregas, Bancários, Construção civil, Vidreiros, Sindsaúde e Frentistas.
A movimentação foi um “esquenta” para a greve nacional em 28 de abril. José Barros da Silva Neto, diretor dos Metalúrgicos e coordenador da Força Sindical/Regional, diz: “Mostramos, neste ato e vamos confirmar em 28 de abril, que repudiamos os cortes de direitos das reformas de Temer”.
“Vamos cruzar os braços contra as reformas de Temer e parar o Brasil. Somos contra toda e qualquer medida que agrida os direitos dos trabalhadores da ativa e também de aposentados”, comenta o presidente do Stap (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública), Pedro Zanotti Filho.
O secretário-geral Stap, Rogério de Oliveira, fez uso da palavra no ato e conclamou a classe trabalhadora a se unir contra os projetos neoliberais e os ataques do governo federal aos direitos sociais e trabalhistas. “Vamos defender os direitos dos trabalhadores até o fim. O momento é de mobilização e união de forças”, destaca.