Os juros futuros oscilam entre ligeiras altas e baixas desde o começo da sessão desta quarta-feira, 7. A cautela com o cenário político, reavivada principalmente com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de reabrir ação contra a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer, é compensada, segundo operadores, pelo clima ameno no exterior, que por sua vez favorece a queda do dólar.
Internamente, o mercado de câmbio está especulando em cima dos riscos de saída da presidente Dilma Rousseff trazidos tanto pela análise das contas públicas de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como pela investigação da campanha eleitoral do ano passado, autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Às 9h58, o dólar à vista no balcão caía 0,70%, a R$ 3,8170. O dólar para novembro recuava 0,99%, a R$ 3,8480.
Na renda fixa, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,24%, após oscilar de 15,18% a 15,29%, ante 15,23% no ajuste de terça-feira, 6. O DI para janeiro de 2021 estava em 15,16%, depois de oscilar de 15,09% a 15,24%, ante 15,20% no ajuste da véspera.
Internamente, o IPCA de setembro não adiciona pressão aos negócios, segundo operadores, porque ficou em linha com as expectativas. O índice oficial de inflação do País de setembro subiu 0,54%, ante 0,22% em agosto, ficando ligeiramente acima da mediana (0,53%), mas dentro do intervalo das projeções (0,46% a 0,59%). No ano, o IPCA acumula alta de 7,64% e, em 12 meses, de 9,49%.