Os juros futuros sustentam viés de alta desde a abertura, diante da percepção de maior deterioração do cenário político, após a rejeição das contas da gestão da presidente Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ontem à noite. Às 9h37 desta quinta-feira, 8, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 15,57%, na máxima, de 15,48% no ajuste de ontem.
Além disso, há preocupações com o andamento da ação pela impugnação da chapa de Dilma com o vice-presidente Michel Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também houve novo adiamento da votação dos vetos presidenciais no Congresso.
Mais cedo, o dólar chegou a cair ante o real, reduzindo a pressão de alta das taxas futuras, mas depois as taxas renovaram as máximas ao mesmo tempo em que os juros dos Treasuries reduziam perdas após o dado de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana passada, para 263 mil, de expectativa de 273 mil. Os pedidos da semana anterior foram revisados de 277 mil para 276 mil.