Economia

Taxas futuras de juros avançam em linha com o dólar e juro de Treasuries

Os juros futuros voltam a operar em alta firme no mercado local, alinhados ao dólar ante o real na esteira da persistente valorização dos ativos norte-americanos na manhã desta terça-feira, 15, com destaque para o juro da T-Note 10 anos novamente acima do patamar de 3% ao ano.

O rendimento dos Treasuries avançam antes de um importante leilão do Tesouro de US$ 45 bilhões em notas de quatro semanas. Contribui também para a força do dólar o enfraquecimento do euro depois da divulgação do PIB anual da Alemanha abaixo do esperado e produção industrial mais fraca na zona do euro.

Mais cedo, foi divulgado nos Estados Unidos que as vendas no varejo subiram 0,3% em abril, em linha com a previsão dos analistas, enquanto que o índice de atividade industrial Empire State de Nova York avançou a 20,1 em maio, acima da previsão de 15,0.

Às 9h24 desta terça, o DI para janeiro de 2020 subia a 7,46%, de 7,41% no ajuste de segunda-feira, 14. O DI para janeiro de 2021 estava a 8,56%, de 8,48% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2023 indicava 9,69, de 9,61% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,93% neste mesmo horário, aos R$ 3,6605. O Juro da T-Note 10 anos avançou para 3,04%, ante 3,02% antes dos dados.

Após a abertura dos mercados, foram divulgados pelo IBGE os dados de serviços, que não mexeram com a precificação dos ativos locais. O volume de serviços prestados caiu 0,2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam desde uma queda de 1,0% a uma alta de 0,2%, com mediana negativa de 0,4%. No mês anterior, a taxa do volume de serviços prestados teve variação nula ante janeiro, conforme revisão anunciada pelo IBGE (a primeira leitura apontava crescimento de 0,1% em fevereiro ante janeiro).

Na comparação com março do ano anterior, houve redução de 0,8% no volume de serviços prestados, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de um recuo de 2,8% a um avanço de 0,3%, com mediana negativa de 1,25%.

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